O Censo Agropecuário 2006 permitiu caracterizar um pouco melhor a agricultura familiar, em diferentes âmbitos geográficos, desde os municípios até o agregado do país.
O primeiro aspecto a ser destacado é que 84% dos estabelecimentos agropecuários brasileiros eram de agricultores familiares e que em Santa Catarina, essa participação é ainda mais significativa, ou seja, 87%. Nos dois casos nota-se o histórico processo de concentração fundiária que se deu no país: a elevada participação da agricultura familiar no número de estabelecimentos contrasta com sua baixa participação na posse da terra.
Apesar das mudanças estruturais destacadas, o Censo evidenciou que em Santa Catarina a agricultura familiar permaneceu como responsável pela maior parte da produção. Mostrou também outros casos em que a produção é praticamente “sinônimo” de agricultura familiar.
Não é por outra razão que, em 2006, a agricultura familiar estadual respondeu por 67% do valor total da produção dos estabelecimentos agropecuários (no Brasil foram 36%). Permitiu conhecer também a participação da agricultura familiar em algumas atividades específicas, entre as quais se constata não apenas sua importante participação como também uma maior representatividade da agricultura familiar catarinense em relação à do país.
A seguir documento com maior detalhamento do papel e importância da agricultura familiar em Santa Catarina e no Brasil.
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